Quando você faz uma busca no Google, em frações de segundos são exibidos milhões de resultados. Embora a velocidade possa remeter a uma estrutura simples, na verdade há um sistema muito complexo por trás, graças ao algoritmo do Google.
Você já deve ter ouvido falar desse algoritmo, que, na verdade, é composto por uma série de outros algoritmos que levam vários fatores em consideração para entregar os resultados.
São exatamente esses fatores que envolvem as palavras-chaves da sua busca, a relevância das páginas encontradas, a localização do usuário e tudo que possa ser relacionado com a sua pesquisa inicial.
A seguir, serão apresentados alguns tópicos acerca do funcionamento do algoritmo e como eles entregam os resultados que vemos na tela.
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O que é o algoritmo do Google?
Em uma explicação direta e objetiva, o algoritmo do Google são fórmulas complexas que trabalham por trás da sua busca para trazer os melhores resultados possíveis. Há vários algoritmos e cada um deles executa tarefas específicas para garantir que você encontre a informação desejada.
O significado da sua busca
O primeiro passo dado pelo algoritmo é a determinação de qual informação especificamente o usuário procura.
Há um sistema de decodificação de linguagem, através do qual ele decide por quais categorias de palavras procurar. Desta forma, o algoritmo procura entender se a sua busca é específica ou genérica, por meio de termos que possam ter sido usados durante a pesquisa — como “lugar” ou “vídeo”, por exemplo.
O sistema conta também com ferramentas capazes de identificar erros de digitação e de identificar sinônimos às palavras usadas na busca, oferecendo um leque maior de resultados.
Além disso, o idioma é obviamente levado em consideração. Por exemplo, se você faz uma busca com palavras em inglês, entende-se que você busca resultados de páginas que estejam naquele idioma, a não ser que o termo buscado tenha se transformando em um fenômeno mundial.
Outra parte importante das categorias do sistema é a análise sobre uma pesquisa estar ou não em busca de conteúdo recente. Explico: se a sua busca contém palavras-chave que estão com tendência relevante no momento, o Google possui algoritmos que entendem a pesquisa como uma procura por notícias recentes, em vez de páginas antigas contendo aquelas palavras-chave.
Relevância das páginas
Determinado o significado da sua busca, o próximo passo do algoritmo do Google é a relevância das páginas a serem apresentadas. Para isso, ele avalia se o conteúdo delas contém informações que podem ou não ser relevantes.
Em geral, a determinação da compatibilidade da página com a pesquisa se dá por meio da presença de palavras-chave na página, seja no corpo dos textos ou nos títulos.
Sem contar que a forma como você responde aos resultados apresentados também é relevante para o machine learning, ou aprendizado de máquina. Ou seja, as páginas em que você entra e não entra ajudam o Google a determinar quais resultados são melhores àquela busca.
E não menos importante, para além das palavras-chave, o Google também realiza uma avaliação de todo o conteúdo presente internamente naquele site e/ou blog.
Qualidade do conteúdo
Essa etapa do processo é possível devido a sistemas construídos para identificar certos sinais que evidenciam se uma página tem perícia, autoridade, reputação e confiança para uma determinada busca.
Sem dúvidas esses fatores ajudam o Google a encontrar páginas que outros usuários tendem a valorizar mais em pesquisas semelhantes.
Além disso, os sistemas de spam do algoritmo do Google filtram conteúdo enganoso ou manipulador, garantindo que essas páginas não sejam bem sucedidas em, por exemplo, inserir texto invisível.
Usabilidade das páginas
Determinada a qualidade, o próximo passo é avaliar o quão fáceis de usar as páginas são. A Google desenvolveu algoritmos que ajudam a identificar dificuldades comuns dos usuários, classificando, assim, as páginas mais acessíveis e as menos.
O algoritmo leva em consideração aspectos como se a página carrega rapidamente em velocidades de internet mais lentas, se a página aparece corretamente em vários navegadores, se é projetada para vários tipos de dispositivos e vários tamanhos de telas etc.
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Contexto e configurações
O último critério usado pelo Google é o contexto e as suas configurações de busca.
- O contexto inclui informações como a sua localização e o seu histórico de pesquisa. O Google usa seu país para entregar conteúdo que seja adaptado especificamente à sua região.
- As configurações influenciam, por exemplo, no idioma preferencial a ser apresentado — caso uma preferência de idioma tenha sido determinada — e na exibição ou não de conteúdo explícito. Em alguns casos, com base em pesquisas e atividade recente, o Google personaliza resultados, de forma a tentar satisfazê-lo melhor.
Vale ressaltar que todos os sistemas são baseados nos seus interesses, mas não são projetados de acordo com informação considerada sensível, como etnia, religião ou interesses políticos.
Por fim, os usuários também podem determinar quais atividades podem ser usadas para melhorar a experiência, inclusive informações salvas nas contas Google.
Boa pesquisa!
Foto: Myriam Jessier via Unsplash.