Conheça o impacto do carregamento do site em negócios digitais. O carregamento do site é um ponto fundamental para o Google há vários anos. Desde então, a empresa de Mountain View colocou o usuário no centro de tudo e decidiu que toda a Internet tem que funcionar rápida. De preferência, o mais rápida possível! E, obviamente, sem causar maiores transtornos ao internauta.

Por isso, hoje a velocidade de carregamento de um site ou blog é ponto forte no SEO e rankeamento na SERP. Além de ser fundamental que todos funcionem muito bem nos smartphones.
Entretanto, apesar de toda a informação e do peso do SEO para os negócios, o carregamento dos sites continua lento. Muito lento! E, segundo estudos, o problema não é exclusivo dos sites brasileiros. Repete-se em todo o mundo, com taxas variáveis, mas muito parecidas.
Sendo assim, o que você, que administra um site — e faz negócios — nas interwebs tem que entender é: quem é seu usuário e de onde ele vem. De acordo com o último estudo do uso da Internet pelos brasileiros, mostra que 93% dos cidadãos conectados por aqui usa o smartphone para acessá-la. Ou seja, é mais gente que a população inteira de vários países europeus. E para ser ainda mais preciso, são 193 milhões de pessoas, aproximadamente!
Carregamento do site rápido ou abandono
Por isso, seu site tem que ser responsivo e carregar muito rápido. Contudo, tais estudos mostram que muitos ainda não estão prestando grande atenção ao fato.
Por exemplo, após analisarem landing pages de 900 mil anúncios em 126 países, o estudo do Google confirmou sua tese. A maioria dos sites é lenta e está sobrecarregada de elementos. Por exemplo, cerca de 70% das páginas levaram quase 6 segundos para exibir o conteúdo da “primeira dobra” e mais de 9 segundos para carregamento completo.
Isso está acontecendo mesmo depois da campanha maciça do Google por sites que carreguem mais rápido. Incluindo ferramentas para testar a velocidade e dicas para melhorar o carregamento do site. Contudo, a situação está de uma lentidão plena. E não só no Brasil, mas no mundo todo!
Por sua vez, outro estudo revela a consequência da lentidão e o abandono da página. Veja na imagem abaixo.
Os benchmarks (padrões de referência) deveriam estar na mira de todos que usam a Internet como plataforma para seus negócios. Por exemplo, no item, quantidade de requisições necessárias, a referência é menos de 50 (para exibir toda a página). O tamanho ideal de uma página deve ser menor de 500 kB; a velocidade de carregamento, menor de 3s e a primeira resposta do servidor, menor que 1,3s.
Mas vamos aos resultados encontrados aqui no Brasil, que é o que nos interessa?
Menos elementos, mais eficiência
Sendo assim, além de ter um servidor eficiente (pode contar com a PortoFácil para garantir esse ponto), é preciso desenvolver sites mais limpos, mais leves e mais rápidos.
As dicas?
- Use o Page Speed Insight para saber como está o desempenho do seu site. A parte boa da ferramenta é que ela própria informa o que é necessário fazer para melhorar o desempenho;
- Instale o mínimo possível de plugins em seu WordPress. Quanto menos, melhor! Entretanto, existem alguns bons plugins recomendados para a otimização;
- Use Cache, sempre! O WordPress é dinâmico e depende de requisições ao servidor. Quanto menos requisições, melhor para o carregamento. Ou seja, o cache evita as múltiplas requisições e garante a entrega mais rápida de todos os elementos de sua página;
- Use CDN. Como já explicamos, as CDNs garantem a entrega rápida e otimizada das imagens, que são as grandes responsáveis pelo peso nos sites. Uma excelente CDN gratuita é a Cloudflare.
- Evite pop-ups e call to actions no site. Não há coisa mais desagradável para o usuário ter que esperar muito tempo só para dar de cara — no celular principalmente — com um pop-up convidando-o a se cadastrar em qualquer coisa.
Melhorou? Monitore e repita. Descubra onde e por que os seus visitantes saem do site, quais são os navegadores usados, quais os problemas. A vigilância constante é o melhor remédio — que irá garantir não só o melhor carregamento do site, mas também negócios vindo em sua direção.
Quadros: Think with Google.
Foto: Kevin via Unsplash.